sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Esse post é dedicado à bebida que com toda certeza faz parte do seu dia-a-dia.i


O Café e a sua origem...
Saiba um pouco mais sobre sua principal bebida matinal !
Bebida aromática, de forte sabor, estimulante do sistema nervoso, o café é hoje um hábito disseminado por todo o mundo e sua produção e comercialização têm peso relevante na economia internacional, constituindo um dos principais produtos de exportação de cerca de quarenta países menos desenvolvidos. 

A Cafeína

Presente em algumas bebidas largamente consumidas, como café, chá, guaraná e refrigerantes à base de cola, a cafeína induz à dependência por reduzir a sensação de fadiga.
A cafeína é um composto orgânico do grupo dos alcalóides, substâncias que têm efeitos fisiológicos marcantes e que se encontram em certas plantas já consumidas como estimulantes pelos antigos. A cafeína apresenta-se sob a forma de um pó branco ou pequenas agulhas, que derretem a 238°C e sublimam a 178°C, em condições normais de temperatura e pressão. É extremamente solúvel em água quente, não tem cheiro e apresenta sabor amargo.
Uma xícara média de café contém, em média, cem miligramas de cafeína. Já numa xícara de chá ou um copo de alguns refrigerantes encontram-se quarenta miligramas da substância. A cafeína estimula o sistema nervoso central, o coração, vasos sangüíneos e os rins. Sua rápida ação estimulante faz dela poderoso antídoto à depressão respiratória em conseqüência de intoxicação por drogas como morfina e barbitúricos. A ingestão excessiva pode provocar, em algumas pessoas, efeitos negativos como irritabilidade, ansiedade, agitação, dor de cabeça e insônia. 

O Fruto
Café é fruto do cafeeiro, arbusto da família das rubiáceas, gênero Coffea, do qual existem mais de sessenta espécies e inúmeras variedades, podendo chegar a até dez metros de altura. As principais espécies de importância econômica são a Coffea arabica e a Coffea robusta ou canephora, sendo a primeira de maior cotação no comércio internacional por suas qualidades de aroma e sabor.
A planta cultivada cresce bem menos do que em estado nativo mas fornece maior quantidade de frutos. O caule tem casca cinzenta e rugosa e as folhas, agudas e onduladas nas margens, são verde-escuras; possui flores brancas, que se unem em cimeiras na axila das folhas superiores. O fruto, baga ovóide, é vermelho quando maduro e quase preto depois de seco, e contém duas sementes, achatadas ou ovóides, revestidas de tegumento amarelado ou acinzentado.

Aplicações
Além do consumo universal da infusão, o café tem outras aplicações, já que, por conter cafeína e outros alcalóides em sua composição química, atua no sistema nervoso e circulatório, estimulando a atividade cerebral e cardíaca, além de servir como diurético. É empregado contra dor de cabeça, embriaguez, asma, tosse e como antídoto do ópio e da morfina. Em algumas regiões do Brasil, as folhas do cafeeiro, usadas em forma de banhos, combatem os resfriados e reumatismos. Entretanto não tem valor nutritivo e, se consumido em excesso, pode causar gastrite, nervosismo e alterações no ritmo cardíaco. O resíduo da infusão serve como adubo.

Origem do café
A história do café é vaga e obscura. A palavra café parece derivar do árabe qahwah, embora etimologistas a relacionem com Kaffa, província da Etiópia de onde a planta é nativa. De lá passou para a Arábia e admite-se que os árabes hajam começado a tomar café já no século XV. O cultivo se desenvolveu e o Iêmen permaneceu como principal fornecedor mundial até o século XVII.
Uma das lendas em torno da descoberta do efeito estimulante do café é a do pastor Kaldi. Ao ver a agitação das cabras de seu rebanho, após a ingestão de alguns frutos do cafeeiro, Kaldi provou os frutinhos avermelhados, comprovando seu poder excitante. Isso teria ocorrido no ano 850. Outras fontes, entretanto, contam ter sido um monge árabe o primeiro a preparar uma infusão com sementes de café, a fim de livrar-se do sono que o impedia de realizar suas orações noturnas.
Em Meca, cidade santa dos muçulmanos, no início do século XVI o café era muito consumido, mas não tardou a ser condenado pelas seitas mais ortodoxas do islamismo e, a pretexto de contrariar o Alcorão, seu uso foi proibido. Em 1526 a proibição foi abolida e tanto a agricultura como o comércio do café desenvolveram-se em toda a península arábica, até chegar à Turquia e depois à Europa, no decorrer dos séculos XVI e XVII.
Quem primeiro divulgou as propriedades do café na Europa foi Leonard Rauwolf, alemão que viajou pelo Oriente em 1592, seguindo-se a ele o botânico italiano Prospero Alpini. Admite-se que em Veneza, no fim do século XVI, consumia-se café. A planta parece ter sido levada para o continente americano, em 1607, pelo capitão John Smith, fundador da Virgínia. No princípio do século XVII, os navios da Companhia das Índias Orientais traziam grandes cargas de café do Oriente.
Foi em Constantinopla (hoje Istambul, Turquia) que se abriu o primeiro estabelecimento para servir café ao público, em 1550. Na Europa as primeiras casas de café surgiram em Veneza, em 1591; Londres, em 1652; e Marselha em 1671. A partir de 1670, estabelecimentos semelhantes difundiram-se pelas grandes cidades dos Estados Unidos.
Com a popularização do uso do café seu cultivo espalhou-se pelo mundo.
Conta-se que sua chegada ao Novo Mundo deve-se ao capitão francês Gabriel-Mathieu de Clieu, responsável pela introdução da primeira planta, na Martinica. Entre 1720 e 1723, De Clieu, que servia na guarnição da Martinica, visitou a França, onde soube que os holandeses haviam transplantado com êxito o café para as Índias Orientais, cujo clima se assemelha ao da Martinica. Resolveu então iniciar a cultura nessa colônia; mas os poucos cafeeiros então existentes em Paris eram conservados com muito cuidado, em estufas, pelos jardineiros de Luís XV. Só a muito custo ele conseguiu algumas mudas e durante a viagem de volta à Martinica foi obrigado, durante mais de um mês, a dividir a sua cota de água no navio com os cafeeiros, finalmente plantados na ilha e tratados com cuidado até a produção das primeiras bagas. Elas originaram a maior parte das atuais plantações daquela região.

Distribuição Geográfica
O cafeeiro prospera em climas tropicais e em terras de média altitude. O solo deve ser úmido, rico em matéria orgânica e poroso, para evitar a acumulação de água, que apodrece a raiz da planta.
Até a primeira metade do século XX, era generalizada a crença entre os lavradores brasileiros de que o café só podia ser cultivado eficientemente em terras virgens, após a derrubada das matas, limpeza do terreno e abertura das covas para receber diretamente as sementes ou mudas, sem necessidade de adubação devido à fertilidade do solo. Essa crença está superada e o café é hoje produzido dentro das mais modernas técnicas de plantio, de correção do solo e de irrigação e drenagem.
O habitat natural das espécies de maior importância econômica é a zona tropical da África, numa faixa que se estende desde a Guiné até a Etiópia e, ao sul, até Angola. Na Etiópia ainda subsistem florestas de cafeeiros nativos e em algumas regiões da Ásia (Myanmar, Indonésia) certas espécies vegetam espontaneamente.
Existem culturas comerciais em cerca de setenta regiões, do equador aos trópicos, faixa ultrapassada, ao sul, apenas no Brasil e em Moçambique e ao norte em Formosa. As principais espécies estão distribuídas geograficamente como se segue:
Coffea arábica: Predomina no Ocidente, onde 27 países a cultivam isoladamente e 31 associam-na a outras espécies. No continente africano floresce nos planaltos da Etiópia, sudeste do Sudão, Camarão, Angola, região oriental do Zaire, Ruanda, Burundi, Quênia e Tanzânia. Na Ásia quase se extinguiu quando os cafeeiros foram atacados pela ferrugem, uma doença que dá nas folhas do arbusto, mas subsiste em certas regiões das Filipinas e da Indonésia. No Brasil as variedades mais cultivadas são: typica, mundo novo, caturra, maragogipe e bourbon.
Coffea robusta ou canephora: Concentra-se na Ásia e África, predominando no Benin, Togo, Gabão, Congo, Angola, Madagascar, Uganda, Costa do Marfim, Camarão, Libéria, Tanzânia, Guiné, Indonésia, Vietnam, Filipinas, Sri Lanka, Nova Caledônia, Ilhas Comores, além de Trinidad e Martinica. Essa variedade também é cultivada nas Antilhas, Equador e Brasil.
Coffea liberica: De importância econômica reduzida no quadro mundial, é a única espécie existente na Guiana. Seu cultivo se estende a cerca de 17 países, sendo os maiores produtores Suriname, Malásia, Libéria, Filipinas, Guiné Equatorial e São Tomé.

Condições de cultivo
Como planta tropical, o café não se adapta ao clima frio e à seca. As regiões mais favoráveis são as que apresentam temperaturas médias anuais entre 18 e 20o C e em que as mínimas absolutas raramente descem abaixo de zero. As geadas freqüentemente são prejudiciais. Como planta de clima úmido aceita índices pluviométricos da ordem de 1.500mm anuais e as estiagens não podem ser muito longas, já que a seca prejudica mais as lavouras que a umidade excessiva. Quando plantado em condições de solo apropriadas, o cafeeiro começa a produzir no terceiro ano em quantidade apreciável. Seu período de rendimento pleno tem início entre o sétimo e o oitavo ano e sua vida útil situa-se entre 15 e 20 anos. Em algumas regiões do Brasil os cafezais produzem acima dessa idade, por outros vinte anos, aproximadamente.

Os cafeeiros são cultivados atualmente com novos métodos; as mudas crescem em viveiros e são depois transplantadas em fileiras, o que vai facilitar a colheita, além de que a abertura de valas ajuda a controlar a erosão. A qualidade da terra, a seleção de fertilizantes, a irrigação artificial, assim como a proteção contra as geadas e a ferrugem, são fatores de crescente importância na moderna cafeicultura.

A colheita
A colheita do café é feita de três maneiras: (1) derriça, quando os frutos são arrancados à mão e jogados ao chão, para, em seguida, com auxílio do rastelo (um instrumento agrícola com dentes de madeira ou ferro) serem juntados e peneirados, de modo a se expurgarem as folhas, torrões de terra e outras impurezas; (2) colheita no pano, quando o apanhador de café desprende os frutos do galho e os apara com um pano, normalmente preso à cintura; (3) a dedo, quando se colhem os frutos maduros (cor de cereja), guardando-os em cestos, sacos ou peneiras. É um processo de colheita mais lento, mas melhor apurado.
Os grãos depois de colhidos devem ser limpos e esse trabalho pode ser a seco, com o uso de máquinas especiais, ou por processo hidráulico, em lavadouros. Os processos de secagem dos grãos variam, mas no Brasil, Costa do Marfim e Angola é comum a colocação dos grãos ao sol, em terreiros previamente limpos, onde, durante dez ou 12 dias, são remexidos, espalhados e finalmente amontoados. Do terreiro o café é levado para as tulhas (uma espécie de depósito), onde "descansa" por um período aproximado de quarenta dias, para depois ser beneficiado, classificado e ensacado. Atualmente, na maioria dos grandes centros produtores, entre os quais destacam-se no Brasil os estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, as diversas etapas do beneficiamento, como secagem, seleção, despolpamento e torrefação, são realizadas mecanicamente. 
mente. 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Ah ! O amor...


Afinal, o que é o AMOR?

Aqui vai um belo e até interessante post, e por que não escrevê-lo com a cor do amor não é mesmo ?
O amor é um sentimento multifocal. É, segundo a psicologia, uma confluência de paixão, intimidade e união. Está ligado a numerosas emoções e influencia os comportamentos. O amor, ele próprio, combina-se com sentimentos de fundo como a excitação, o bem-estar, o entusiasmo e a harmonia.
O amor influencia também o estado do nosso Eu (nas suas dimensões espiritual, psíquica e física) e pode contribuir para o enriquecimento da auto-estima. O que quer dizer que, na ausência do sentimento do amor, ou na sua falta de correspondência, o nosso psiquismo pode falhar, sofrer rupturas e provocar sentimentos de frustração, desânimo, tristeza e depressão.

O ser humano está predisposto geneticamente para amar e ser amado porque é um animal profundamente social, envolvido em múltiplas redes de relações (familiares, comunitárias, laborais, etc.). Os sentimentos têm servido ao Homem para o influenciar na sua percepção de si e do mundo e levá-lo a agir no e sobre o mundo. O amor, em particular, é um estimulante poderoso (motivador) da ação. Já a falta de amor conduz à inação.

O desenvolvimento da capacidade de amar depende de factores históricos, culturais e familiares. O amor, hoje, é diferente de épocas passadas. Por exemplo, no período do Romantismo (final do século XVIII e grande parte do século XIX) o amor estava associado à paixão - um sentimento intenso, contemplativo e subversivo. Ele era sentido como emancipador mesmo que trágico como na história de Romeu e Julieta.

Atualmente, o amor é mais dominado pela racionalidade. O amor já não provoca escravidão como antes da época do Romantismo. O sofrimento é mais limitado nas suas consequências e não amar para toda a vida já não constitui um drama para a maioria das pessoas. O amor romântico, por exemplo, ainda que procurado por muitas pessoas, não passa atualmente de um mito. "A paixão de hoje é mercadoria de consumo. Não mais a ver com o destino, com os riscos, com o enfrentamento" - escreveu Renato Ribeiro, professor titular de Ética e Filosofia Política.

As transformações sociais modificaram um pouco a forma como o amor é percebido, sentido e gerido. O modo de amar depende muito das aprendizagens sociais nos primeiros anos de vida. Num mundo em que aumentam os divórcios entre casais os filhos ficam menos preparados para relacionamentos amorosos duradouros.

Por outro lado, atualmente, ensina-se mais sobre as relações sexuais do que sobre as relações amorosas. Os jovens sabem mais sobre sexo do que sobre amor. E isto influencia o seu comportamento no mundo. É de prever que no futuro os divórcios tendam a aumentar e a própria instituição do casamento, tal como a conhecemos hoje, desapareça.

Como é que o ser humano ama?

Data dos anos 70 o primeiro estudo sobre os diferentes estilos de amor. As conclusões do sociólogo John Alan Lee ainda hoje são consideradas válidas. Homens e mulheres podem amar-se de forma diferente e não complementar. As pesquisas mostram que os relacionamentos amorosos entre eles assentam em estilos diferentes e que essa não complementaridade pode explicar o fracasso de muitas ligações sentimentais. A falta de recompensa mútua devido às diferenças de estilo pode pôr em risco uma relação, criando conflitos frequentes e, finalmente, rupturas.

A forma como uma pessoa ama o seu parceiro depende de muitos factores: personalidade, auto-conceito, cultura, educação, etc. Dessa confluência de factores resulta que cada pessoa tem um estilo preferencial de amar. Alguns são compatíveis com o estilo do parceiro. Outros não. O sucesso da relação vai depender de como os dois amantes forem capazes de superar as lacunas e as diferenças. O egoismo pode ser, porém, um fator impeditivo de uma relação bem sucedida se ambos não abdicarem das suas exigências e posturas. O amor bem sucedido depende também da humildade e da franqueza. Conversar sobre as diferenças e as expectativas de cada um em relação ao outro pode facilitar o sentimento.






Os estilos de amar


Geralmente, as pessoas apresentam uma combinação de dois ou três estilos de amor. Observa-se, porém, que há um estilo que tende a predominar na relação que estabelece com o parceiro.




O estilo romântico
 - é o mais cantado pelos poetas e atualmente é muito mais feminino do que masculino. Envolve paixão, unidade, atração sexual. A pessoa que é capaz do amor romântico celebriza cada momento vivido com o parceiro, faz desse sentimento um objectivo de vida. O amor romântico, quando correspondido por uma pessoa do mesmo estilo, é fortalecido pelas dificuldades que o casal tenha de viver para levar a sua relação por diante. A vida familiar e profissional do amante romântico é fortemente influenciada por um comportamento que traduz contentamento e felicidade permanente. Aparece na adolescência e ainda provoca casos de perdição. O fracasso de um amor romântico ainda pode levar ao suicídio.






O estilo possessivo - é destabilizador sendo determinado pelo ciúme. Desencadeia emoções extremas e comportamentos obsessivo-compulsivos. É um amor que alterna entre momentos de prazer e momentos de sofrimento. O medo da perda é, por vezes, dramático e empurra a pessoa para situações doentias (perseguir o parceiro, vasculhar-lhe a roupa e a correspondência, desconfiar de tudo aquilo que, na sua imaginação, possa pôr em causa a relação. Exige do outro constante atenção. A vida familiar e profissional pode ficar profundamente prejudicada quando ocorrem momentos de crise (que são frequentes no possessivo).






O estilo cooperativo - nasce geralmente de uma amizade anterior e antiga. Sobrevive graças à confluência de hábitos e interesses comuns. No centro deste estilo de amar conjugam-se a confiança e a segurança. Está presente especialmente nas pessoas extrovertidas, sociáveis, com uma grande rede de amigos e pessoas próximas. O sentimento de amor cooperativo não nasce de paixões intempestivas mas aparece discretamente a partir de uma relação mais íntima e cúmplice com um amigo, por vezes dos tempos de infância.
O estilo pragmático - surge principalmente nas pessoas práticas, disciplinadas e disciplinadoras, com uma educação, por vezes, austera. A inteligência e a razão moldam esta forma de amar de forma que a relação amorosa seja vantajosa, até mesmo em termos materiais. Geralmente a pessoa estabelece relações sentimentais em função dos seus projetos de vida pelo que apenas escolhe o parceiro em função dos seus interesses centrais. A pessoa minimiza ou reprime o sentimento de amor não sendo dada a manifestações de carinho expressivas.







O estilo lúdico - é baseado na conquista e na busca de emoções passageiras. A pessoa não se dedica inteiramente ao parceiro, diverte-se com muitas outras coisas e até consegue relacionar-se amorosamente com outros parceiros em simultâneo. O sexo constitui um aspecto central do amor lúdico. As relações, além de passageiras, são superficiais e não tem em linha de conta o envolvimento do outro, já que ele pode fazê-lo sentir-se seu prisioneiro. Não mantem uma relação sistemática e evita o casamento ou a vida em comum. É um estilo muito frequente em jovens adultos, em especial homens.






O estilo altruista - a pessoa que segue o estilo altruista dispõe-se a anular-se perante o outro. O outro é o centro de tudo. Está pronta a subjugar-se aos desejos e vontades do parceiro. Tem baixa auto-estima, é frágil, serve-se do outro para se sentir protegida. Está disposta a tudo para não perder o parceiro, sacrificando os seus projetos de vida, os seus sonhos e até a sua imagem exterior. Veste-se ao sabor dos gostos do parceiro, faz tudo o que ele quer. Tende a isolar-se num mundo onde, na sua imaginação, só cabem os dois ainda que o outro pense e atue exatamente ao contrário.

Em que idade começamos a amar?

O sentimento de amor aparece muito cedo na vida. Ele é favorecido por um ambiente familiar que seja sadio, equilibrado e afetuoso. A criança aprende que o amor é um sentimento positivo e compensador. Uma personalidade equilibrada e forte ajudará a relações sadias com o sexo oposto. A forma como irá amar alguém no futuro dependerá muito das aprendizagens sociais que fará nesta época da vida.

Por volta dos 12 anos de idade, os jovens começam a sentir forte atração de amizade e companheirismo entre si. Os laços de afeto estreitam-se nos grupos de amigos porque garantem proteção. As relações amorosas, porém, são espontâneas e fugidias.

Entre os 14 e os 16 anos, já na fase de "status", os jovens procuram uma integração plena no seu grupo de referência. Seguem as modas e o interesse pelo próprio aspecto físico. Desde que tal lhes seja permitido, os jovens preferem conviver mais de metade do tempo com os amigos. Surgem os primeiros sentimentos amorosos com o sexo oposto.

A fase seguinte, chamada de "afeição", vai até aos 18 anos de idade e a figura do parceiro surge de forma clara. Nascem os primeiros relacionamentos amorosos. As jovens sonham com o amor romântico; os rapazes podem deixar-se tentar pelo amor lúdico, preferindo relações superficiais e diversas. O tempo com os amigos diminui e nascem as primeiras relações sentimentais de casal.

A partir dos 18 anos - a fase chamada de "vínculo" - o estilo de relação sentimental altera-se. O vínculo aumenta nos casais enamorados. Ao mesmo tempo surge uma visão mais pragmática do envolvimento sentimental, em que ambos avaliam a consistência da relação e refletem sobre se o parceiro é o que melhor serve para uma convivência mais longa e para constituir família.

Finalmente, o estilo de amar de cada um será também, em parte, influenciado pela forma como o outro atua dentro da relação. Por mim, não há nada como o amor apaixonado! Confesso que continuo a ser um romântico.



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