De
resfriamento da Terra até uma guerra nuclear; as teorias científicas que
preveem o apocalipse
Resfriamento da Terra
São
Paulo - Essa teoria é pouco conhecida, mas amplamente estudada no meio
científico. Dr. Michio Kaku, conhecido como o físico do impossível e professor
da Universidade de Nova York, por exemplo, acredita que o universo está se
expandido em um ritmo muito mais rápido do que os cientistas imaginavam.
Para ele, “a energia escura puxa o
nosso universo”. Isso acontece porque, pela teoria do Big Bang, a explosão que
originou o universo e possibilitou o nascimento da vida no planeta Terra nunca
cessou, apenas diminuiu de velocidade.
Por isso, o universo nunca deixou de se
expandir. É provável que em algum momento a Terra fique tão longe do Sol a
ponto de não receber luz suficiente para que a vida na Terra se sustente. “Ao
contrário do que se pensa, vamos morrer em gelo, não em fogo”, conta Dr. Kaku.
Explosão Solar
A Terra depende do Sol para que exista vida por aqui. Porém, por se tratar de uma estrela, alguns cientistas acreditam que ela cresce constantemente. A partir disso, haverá um momento em que a radiação do Sol será extrema e evaporará toda a água do planeta.
Além disso, como tudo que nasce morre, o Sol também vai
chegar ao fim. Astrônomos acreditam que este fenômeno levará 7 bilhões de anos
para acontecer. Enquanto isso não ocorre, o Sol poderá inchar e derreter muitas
coisas. A estrela poderá até mesmo engolir a Terra.
Aliás, esse é o medo que muitos enfrentam com as explosões
solares, que constantemente chegam à Terra em forma de tempestades solares. A
atual temporada de tempestades é a mais intensa desde setembro de 2005. Somente
em janeiro de 2012 foram detectadas outras duas erupções em um período de
quatro dias. O auge desse período deverá ocorrer no segundo semestre de 2013
porque o Sol tem ciclos de atividade de cerca de 11 anos, com períodos mais
intensos, segundo informações da Nasa.
Asteroides
Em
setembro de 2011, a Nasa anunciou que conseguiu catalogar cerca de 90% dos
maiores asteroides cuja órbita pode passar pela Terra. Esse mapeamento feito
pelos cientistas sugere que há cerca de mil asteroides próximos a Terra com o
tamanho de uma montanha ou maior.
Segundo os cientistas, mapear as órbitas desses asteroides
potencialmente perigosos é uma tarefa crucial para a sobrevivência de nossa
espécie no planeta. Em Pernambuco, existe o Projeto Impacton, que pretende
instalar um observatório astronômico para detectar e monitorar asteroides que
representem alguma ameaça para a vida na Terra.
Para alguns pesquisadores, o grande problema é que esses
asteroides são estudados apenas até terem sua órbita calculada, quando é
afastada a hipótese de uma colisão com o planeta. Porém, alguns desses corpos
celestes menores podem mudar de órbita e entrar na rota de colisão com a Terra.
Vírus
O
extermínio da humanidade por um vírus letal que se espalha por vias orais
parece cena de filme. Porém, a engenharia genética dispõe de ferramentas
próprias para produzir um vírus letal, no caso de a própria natureza não se
encarregar disso antes.
Cientistas holandeses e americanos criaram uma mutação no
vírus influenza A H5N1, responsável por causar a gripe aviária. Esta é uma
possibilidade real e pode acontecer. Com isso, o vírus de tornou ainda mais
perigoso. Em 2002, cientistas da Universidade de Nova York também recriaram o
vírus da poliomielite, da mesma forma como recriaram o vírus da gripe
espanhola, que matou quase 50 milhões de pessoas em 1918.
A diferença é que nesses últimos casos, os estudos foram
usados para ajudar os cientistas a entender melhor essas doenças. De qualquer
forma, são exemplos sobre como é possível criar doenças altamente poderosas e
que podem colocar a humanidade em risco. Trata-se de um risco semelhante ao de
uma guerra nuclear, até mesmo porque além destas hipóteses, há também questões
políticas.
Guerra nuclear
Assim
como tudo é finito, os recursos naturais tão explorados na Terra - como a água
e o petróleo - vão acabar. Conforme esse dia se aproxima, os países traçam
novos acordos políticos, ao mesmo tempo em que criam inimizades, da mesma
maneira como acontece antes de qualquer guerra começar.
As armas nucleares produzidas atualmente têm uma potência
pelo menos cinco vezes maior do que a de Hiroshima, a primeira cidade do mundo
arrasada por uma bomba atômica. Ela foi lançada pelos EUA durante a segunda
guerra mundial e o resultado do desastre foi um balanço de mais de 250 mil
pessoas atingidas, entre feridos e mortos.
Estimativas garantem que há 20 mil ogivas nucleares
espalhadas pelo mundo. A maioria é controlada pelos Estados Unidos e Rússia.
Apesar de as agências de espionagem americanas acreditarem que os iranianos
pararam com seus esforços em construir uma bomba nuclear em 2003, caso o país
anuncie a produção, existe a chance de começar uma corrida nuclear no Oriente
Médio. Portanto, o início de uma guerra nuclear que ponha a vida na Terra em
risco é mais fácil do que parece.
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